X diz que investigados pelo STF tentam burlar ordens de bloqueio

Jornalista Allan dos Santos está entre os citados

rede social XFoto: divulgação/X

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X diz que investigados pelo STF tentam burlar ordens de bloqueio. Jornalista Allan dos Santos está entre os citados.

De acordo com a rede social, perfis bloqueados por determinação do ministro Alexandre de Moraes tentam burlar as ordens de bloqueio e as regras da plataforma.

O alerta consta em uma manifestação enviada ao Supremo pelo escritório de advocacia que representa o X no Brasil, após Moraes pedir esclarecimentos.

Conforme a plataforma, os usuários burlam as medidas de bloqueio e de segurança da plataforma.

O jornalista Allan dos Santos está entre os citados que violam as medidas. Ele passou a morar nos Estados Unidos após começar a investigação no Brasil pelo STF.

“Estes indivíduos, apesar de terem suas contas bloqueadas, adotaram diferentes estratégias para desafiar a ordem de bloqueio e, também, as regras das plataformas, por meio da criação de novas contas e da exploração de vulnerabilidades sistêmicas para perpetuar as suas atividades”, disse o X.

A rede social também afirmou que acessos a contas de outros investigados ocorreram por falhas temporadas e não representam descumprimento de ordens do Supremo.

“A discrepância observada é resultado de um problema técnico isolado, sem intenção das operadoras do X de contornar ou de qualquer forma desrespeitar as decisões judiciais vigentes”, de acordo com a rede.

Relatório

No relatório enviado na semana passada pela PF ao ministro Alexandre de Moraes, os investigadores citaram postagens e transmissõesfeitas por usuários investigados no inquérito sobre milícias digitais que moram nos Estados Unidos, como os jornalistas Allan dos Santos e Rodrigo Constantino e o empresário Paulo Figueiredo.

De acordo com o levantamento, realizado pela PF no início deste mês, possível acessar do Brasil as transmissões feitas pelos usuários e seguir os perfis bloqueados.

Na avaliação da PF, os investigados seguem realizando transmissões e postagens fora do Brasil com ataques ao ministro e disseminando informações falsas.

Fonte: Agência Brasil

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