Goiânia instala armadilhas para combate ao Aedes aegypti

Estratégia prevê instalação de 11,2 mil armadilhas contendo larvicida e fungo que matam larvas e mosquito adulto

Armadilha para mosquito da dengueFoto: divulgação/SMS

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Goiânia instala armadilhas para combate ao Aedes aegypti, mosquito transmissor da dengue, chikungunya, zika e febre amarela.

A Prefeitura iniciou, nesta segunda-feira (22/4), a instalação de 11.250 armadilhas.

Do total, 8 mil são novas, mas 3.250 já eram usadas em outras regiões.

Os equipamentos são instalados, ao mesmo tempo, em bairros de quatro regiões da capital, com maior risco de transmissão.

As armadilhas permanecerão por 12 meses nos locais onde estão sendo instaladas, mas os agentes comunitários de endemias seguem metodologia para que o bairro fique completamente coberto.

Em locais de grandes construções, como escolas e indústrias, a equipe avalia a quantidade de armadilhas a ser instalada.

Mas em todos os lugares, os responsáveis assinam um termo de autorização.

O filtro de cada armadilha é trocado a cada 45 dias, quando é possível fazer uma análise dos resultados.

Como funciona

As armadilhas funcionam como dispersoras de partículas de larvicidas que ficam depositadas em uma espécie de balde preto, que é preenchido com água e um odor que atrai a fêmea em época de postura de ovos.

Ao ser atraída, ela deposita os ovos em uma rede contaminada com um fungo que mata as larvas.

Todos os mosquitos que pousam na armadilha são enfraquecidos e morrem também.

Mas antes, eles espalham larvicida por onde passam e matam larvas em locais de reprodução nas proximidades.

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